Discordando com a forma de funcionamento da reunião extraordinária, seis dos sete deputados do PS abandonaram a última Assembleia Municipal de Arganil.
A sessão tinha sido marcada com o objetivo de encontrar “medidas de combate à desertificação e à promoção do desenvolvimento sustentado”, por proposta da própria bancada socialista.
Depois de ouvir a intervenção inicial do presidente da câmara, Ricardo Pereira Alves, o socialista Eugénio Fróis considerou que “Arganil está longe de ter esse quadro rosa que foi aqui pintado”.
Refira-se que, nesta Assembleia Municipal, Helena Freitas, coordenadora da Unidade de Missão para a Valorização do Território, deu também a conhecer o Programa Nacional de Coesão Territorial, tendo também usado da palavra Maurício Marques (PSD) e João Gouveia (PS), deputados na Assembleia da República, bem como os representantes distritais de Coimbra Vladimiro Vale (PCP) e Paulo Coelho (PEV).
Ao ver o tempo esgotar-se para o debate, Eugénio Fróis referiu que “não há condições para debater com seriedade este assunto, com o tempo que nos resta”, pedindo ao presidente da Assembleia Municipal, Avelino Pedroso, para marcar uma nova sessão, o que não ocorreu.
A socialista Arménia Coimbra ainda interveio mas, logo a seguir, a maioria da bancada abandonou a sala, tendo o líder da bancada do PSD criticado que “infelizmente, já nos habituaram a cenas desta natureza”.