A falta de pagamento das verbas do Programa Operacional de Potencial Humano (POPH) está a impedir o Orfeão de Leiria de pagar aos seus trabalhadores, disse hoje o presidente daquela instituição, Acácio Sousa.
Acácio Sousa sublinhou que “o Orfeão de Leiria está a tentar todos os esforços para conseguir adiantar algum dinheiro”, mas está “numa situação muito complicada”.
Os professores e funcionários do Orfeão de Leiria estão desde as 08H30 desta terça-feira concentrados em frente à escola de música e dança, em “luto” e “protesto” contra a falta de pagamento das verbas do Programa Operacional de Potencial Humano (POPH) do último trimestre do ano letivo 2013/14 e dos primeiros quatro meses deste ano letivo.
Os docentes realçam que o protesto “não é contra, mas pelo Orfeão e pelos seus alunos”.
Acácio Sousa afirmou que está solidário com os funcionários e considerou que a falta de pagamento das verbas é uma “situação incompreensível” e “desrespeitosa por parte do Estado”.
“Apesar de sermos uma escola privada, prestamos serviços ao Estado. Há uma falta de acautelamento, muito pouco compreensiva, entre o término do anterior programa comunitário e o arranque do próximo”, acrescentou o presidente do Orfeão de Leiria.
Segundo este responsável, “várias escolas do país vão entrar no quarto mês sem financiamento” e “não há regras sobre o próximo programa”.