Uma moção de censura ao próprio executivo da junta, levada pela oposição política à Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Coimbra, obteve aprovação com sete votos contra cinco.
Sendo um gesto político raro nas autarquias portuguesas, foi levado a cabo pelo movimento cívico “Cidadãos por Coimbra”, conseguindo conquistar (para além dos votos dos Cidadãos por Coimbra e da CDU) três votos entre elementos do PSD, partido pelo qual foi eleito o presidente da junta, Hélder Abreu.
Por outro lado, os quatro deputados do PS desta Assembleia de Freguesia votaram contra, dando cumprimento a um acordo partidário que o presidente da junta promoveu no início do mandato. O objetivo do documento, segundo os seus autores é “censurar o comportamento e a acão do executivo da Junta de Freguesia da União das Freguesias de Coimbra e, em particular, a conduta do presidente da junta de freguesia”.
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