“Queria voltar a uma memória nossa como as crianças revisitam todas as noites a mesma história”

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Foto Carlos Jorge Monteiro

Foto Carlos Jorge Monteiro

António Fonseca volta a dizer “Os Lusíadas”, na íntegra, no próximo sábado, na Oficina Municipal do Teatro de Coimbra. Em entrevista ao DIÁRIO AS BEIRAS, o ator falou deste seu projeto iniciado em 2008, quando descobriu uma “relação” particular com o poema épico de Camões, “muito mais para ser dito do que analisado”.

Em Camões vamos encontrar alguns dos grandes pecados – nesta sua sessão, a corrupção –, e algumas das grandes virtudes da humanidade?

Pecados e virtudes que são os do ser humano em situação de vivência social e são universais. E nós sabemos que a luta, normalmente, é para conter essas disfuncionalidades. A corrupção, dentro do esquema social organizado há milhares anos, é um cancro, uma excrescência, não devia ser…

Mas é, cada vez mais?

Parece que deixou de ser a exceção para ser a norma. E isso é que é grave. Parece que toda a estrutura está construída para que a corrupção seja a coisa normal. Quando não é, nem devia ser. Embora seja claro que as pessoas não são perfeitas e que há erros. Mas os erros corrigem-se.

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