No pelotão que na quarta-feira sai para a estrada para a 75.ª Volta a Portugal não haverá lugar para línguas oficiais, já que há 29 nacionalidades representadas entre os 153 ciclistas inscritos.

Na 75.ª edição da prova rainha do calendário nacional, o pelotão dá a volta ao globo, viajando desde as Antilhas Holandesas ou do “vizinho” Panamá até à Eritreia ou ao Cazaquistão.

Estranhe-se ou não, mas os cazaques são os sextos mais expressivos num conjunto em que se destacam, como não podia deixar de ser, os portugueses.

Portugal aparece isolado na liderança do ranking das nacionalidades, tendo 41 corredores, mais 22 do que o país do lado.

A Espanha, por tradição dona do primeiro ou segundo lugares desta lista, sempre muito próxima do país organizador, sofreu uma queda abrupta este ano, uma vez que só tem uma equipa entre as 17 que vão alinhar entre 07 e 18 de agosto na Volta a Portugal.

A crescer está a França, no terceiro lugar, com 17 ciclistas, mais seis do que a Itália e oito do que a Rússia, quarta e quinta nações, respetivamente.

Depois estão os incontornáveis do velho continente, ou seja, Holanda, Suíça e Alemanha, seguidos de perto pelos representantes do novo ciclismo, África do Sul e Estados Unidos.

Mais solitária será a vida de 15 ciclistas, cada um dos quais com a responsabilidade de ostentar no dorsal o símbolo de uma nação.