O julgamento do caso “Face Oculta“, que está a decorrer no tribunal de Aveiro há quase um ano, entrou na quarta-feira numa nova fase, com a audição das testemunhas de defesa.
As primeiras a serem ouvidas foram as testemunhas arroladas pela defesa de Manuel Godinho, o principal arguido no caso, que optou por inquirir apenas duas testemunhas abonatórias, abdicando de ouvir as restantes.
Entre as testemunhas prescindidas estão o histórico dirigente do CDS Narana Coissoró e o líder parlamentar dos centristas, Nuno Magalhães, que deveria depor por escrito.
“Quem tem de fazer a prova é a acusação e, na minha avaliação, não se justificava estar a ouvir contra prova”, disse, aos jornalistas, o advogado do sucateiro de Ovar, Artur Marques.
Manuel Godinho, que marcou presença nesta audiência, ouviu o ex-presidente da Junta de Esmoriz, Alcides Alves, e o presidente dos Bombeiros de Ovar, Dinocrato Formigal e Costa, tecerem elogios à sua qualidade de benemérito.
(Texto: Agência Lusa)