Todos os dias, aquele homem de meia idade entra no número 15 da rua do Moreno. Todos os dias, chega em silêncio, toma banho e vai-se embora. Sai já aprumado, barba aparada, roupa dobrada na mala que carrega.
Pouco se sabe sobre ele. Apenas que é sem-abrigo e que é um dos utilizadores habituais dos banhos públicos.
Ao contrário da população com algumas posses, este homem, por ser carenciado, não paga os 20 cêntimos que dão direito a um banho quente.
Os banhos públicos de Coimbra nasceram em julho de 2008, graças à cooperação tripartida entre o município de Coimbra, a Associação Integrar e o Rancho Folclórico das Tricanas de Coimbra. Desde então, o número de utilizadores anda na casa dos 20 por semana.
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