O presidente da Académica, José Eduardo Simões, vai recorrer do acórdão da Relação de Coimbra que lhe impôs uma pena de prisão efetiva e decidiu solicitar a prorrogação do prazo para preparar o recurso.
Rodrigo Santiago, advogado do dirigente desportivo, revelou à agência Lusa que vai avançar com recurso para o Supremo Tribunal de Justiça e, posteriormente, para o Tribunal Constitucional “se correr mal no Supremo”.
Socorrendo-se de uma faculdade da lei, dado tratar-se de um “processo de especial complexidade”, o causídico solicitou mais 20 dias a acrescer ao prazo normal de recurso, o que lhe permite realizar essa diligência até 1 de setembro.
José Eduardo Simões foi notificado do Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra no passado dia 31 de maio, que lhe agravou a condenação da primeira instância e lhe determinou o cumprimento da pena de prisão efetiva de seis anos.
A 17 de março de 2011, o presidente da Académica foi condenado a quatro anos e sete meses de prisão, com pena suspensa por igual período, pelo crime continuado de corrupção passiva e por um crime de abuso de poder.
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