Baptista aceita decisões do partido mas mantém recurso no TC

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O candidato derrotado nas eleições para líder distrital do PS de Coimbra afirma que aceita “as decisões dos órgãos do partido”, mas sem abdicar dos seus direitos, mantendo a decisão de recorrer para o Tribunal Constitucional (TC).

Victor Baptista não concorda, no entanto, com a decisão do Conselho Nacional de Jurisdição (CNJ) socialista, que decidiu não repetir as eleições em dez secções de voto (como defendia a Comissão de Jurisdição da Federação Distrital de Coimbra), reconhecendo, portanto, a vitória de Mário Ruivo.

Victor Baptista falava hoje, ao final da manhã, no congresso da Federação de Coimbra, na qualidade de presidente cessante deste órgão e depois de terem sido proclamados os resultados das eleições de 09 de outubro.

“Aceito a deliberação do CNJ, mas não concordo com ela e recorrei para as instâncias que me são possíveis”, disse, assegurando que é “um homem de valores e de princípios”.

De todo o modo, acrescenta o deputado, “estou disponível para fazer um esforço de unidade do PS, estou aberto a ajudar à unidade”, pois “não fujo às minhas responsabilidades”.

Mas “não me peçam que abdique dos meus direitos”, apela, justificando a sua decisão de recorrer da decisão do CNJ para o TC.

Victor Baptista, que se candidatava ao quarto mandato consecutivo na presidência da Federação Distrital do PS de Coimbra, manifestou intenção de recorrer para o TC antes de ser conhecida a deliberação do CNJ e se esta fosse no sentido de não repetir as eleições em dez secções de voto.

O novo líder dos socialistas do distrito de Coimbra, Mário Ruivo, que já em 2008 tinha concorrido ao lugar, venceu Baptista por dois votos de diferença (2262 contra 2264).

Nestas mesmas eleições, registaram-se 29 votos nulos e 11 brancos, tendo votado 4506 militantes de um universo de 8003 inscritos, anunciou o presidente da Comissão Organizadora do congresso, Sousa Alves.

Entretanto, para os delegados ao congresso, a lista subscrita por Victor Baptista obteve 2257 votos, elegendo 382 representantes, enquanto Mário Ruivo apenas elegeu 370 delegados, em função dos 2214 votos conquistados pela sua lista.

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