Novos catedráticos em ciências da UC

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DB-Luís Carregã

Cinco docentes da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra (FCTUC) assinaram ontem contrato com o novo estatuto de professor catedrático. “São os Cristianos Ronaldos e os Messis da área universitária”, garantiu o reitor da UC, Seabra Santos, empenhado em ter os melhores na sua instituição.

Um deles, todavia, não assume funções a tempo inteiro. Pedro Saraiva foi eleito nas últimas eleições autárquicas, pelo círculo de Coimbra, como deputado do PSD na Assembleia da República e por isso, de acordo com o estatuto parlamentar, não pode exercer actividade paralela remunerada.

Mesmo assim, reafirmou que a sua profissão é a docência universitária, acrescentando que dá a sua “colaboração à universidade a título gracioso”.

Como professor de cursos de mestrado e pós-graduação, coordena a cadeira de “Energias para a sustentabilidade”, mas só lecciona às sextas-feiras a partir das 18H00.

Os restantes professores – Christopher Brett, Fernando Amílcar Cardoso, Henrique Madeira e Urbano José Carreira – assumiram o novo estatuto da carreira universitária a tempo inteiro, nas áreas de Química e engenharias Electrotécnica e Informática.

Christopher Brett disse, na cerimónia da tomada de posse, que “a FCTUC tem lutado para estar a par dos últimos avanços da ciência e tecnologia”, acrescentando que “temos contribuído para o avanço da ciência neste domínio e esperamos transmitir aos jovens os nossos conhecimentos”.

Seabra Santos disse que a um professor catedrático exige-se “dedicação total ou quase total”, tanto mais que “estas são as funções mais exigentes na coordenação das actividades pedagógicas, investigação e extensão universitária”.

Estes, como todos os outros professores da UC, vão passar a ser avaliados no âmbito de uma regulamentação já elaborada, aprovada pelo reitor esta semana e enviada para publicação em Diário da República. Seabra Santos reconheceu que se trata de uma “matéria polémica”, mas que a universidade conseguiu concluir o processo através de um grande consenso e em pouco mais de quatro meses, quando “o anterior Governo teve quatro anos para o fazer e não conseguiu”.

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