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Um total de 27 ocorrências por mau tempo no distrito de Coimbra nas primeiras 10 horas deste sábado

22 de março às 13h02
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Quanto à tipologia das ocorrências, a maioria tem a ver com queda de árvores

Registaram-se no distrito de Coimbra um total de 27, das 207 ocorrências associadas à passagem da depressão Martinho em Portugal continental, entre as 00H00 e as 10H00 deste sábado. Depois das Áreas Metropolitanas do Porto e Lisboa Lisboa, a região de Coimbra foi a mais afetada nas primeiras horas de hoje.

“Uma grande parte destas ocorrências estão relacionadas com o vento, portanto queda de árvores, queda de estruturas e limpeza de vias”, adiantou  o oficial de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) Elísio Pereira.

Estas 207 ocorrências não incluem a cidade de Lisboa, uma vez que o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa não reporta os dados à ANEPC, entidade que, entre as 00H00 e as 10H00 do dia de hoje, as regiões mais afetadas pelas condições atmosféricas adversas foram a Área Metropolitana do Porto, com 39 ocorrências, seguindo-se a Grande Lisboa, com 33, e Coimbra, com 27.

Relativamente à tipologia das ocorrências, a maioria tem a ver com queda de árvores, com 112 situações, e queda de estruturas, com 49, verificando-se ainda 24 situações de deslizamento de terras e 11 limpeza de vias, indicou Elísio Pereira.

Segundo o oficial de operações da ANEPC, não há registo de feridos, nem danos materiais significativos.

Na sexta-feira, entre as 00H00 e as 23H59, a ANEPC registou 1.038 ocorrências em Portugal continental, a que se juntam 235 situações registadas pelo Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, perfazendo um total de mais de 1.200.

Entre quarta-feira e quinta-feira, os dois dias mais intensos quanto à passagem da depressão Martinho, a ANEPC contabilizou um total de 8.600 ocorrências em Portugal continental.

A passagem da depressão Martinho, com chuva, vento e agitação marítima fortes, provocou milhares de ocorrências no continente português, na maioria quedas de árvores e estruturas, sobretudo na madrugada de quinta-feira, quando vigoraram avisos meteorológicos laranja, o segundo nível mais grave.

Autoria de:

António Rosado

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