A Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra (SF/AAC) voltou há minutos a reiterar que só atua na Serenata Monumental da Queima das Fitas se esta for realizada no largo da Sé Velha.

Horas depois da Comissão Organizadora da Queima das Fitas ter anunciado, através de um comunicado, que a Serenata Monumental se vai realizar no largo da Sé Nova, a SF/AAC voltou a frisar que não vão atuar “em mais nenhum local senão no largo da Sé Velha”.

Críticas às entidades

No comunicado lançado nas redes sociais, a SF/AAC reitera que não atuará no largo da Sé Nova e deixa várias críticas às entidades que trataram deste processo. A secção cultural liderada por Diogo Ferreira, começa por salientar a “tanta confusão, de comunicados contraditórios e de comunicação deficitária de todas as partes envolvidas ao longo do processo”.

A SF/AAC acusa depois as entidades de segurança de levantarem “diversos obstáculos, desde a demora na resposta aos pareceres, até à exigência de alterações estruturais do local para a possível realização do evento (retirada de mais de 80 pinos de trânsito em menos de 24 horas)”.

Queima e AAC também visadas

As críticas centram-se depois à Comissão Organizadora da Queima das Fitas (COQF) e à Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC).

“Contudo a COQF e a DG/AAC decidiram voltar atrás com a sua palavra, inesperada e surpreendentemente, por forma a responsabilizar a Secção de Fado da não realização da Serenata”, pode ler-se no comunicado.

 

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Impasse regressa

A realização da Serenata Monumental volta a estar num impasse. A Comissão Organizadora da Queima das Fitas de Coimbra quer realizar o evento na Sé Nova, mas a Secção de Fado só atuará se for na Sé Velha. Na apresentação do cartaz oficial do palco principal da Queima das Fitas, a 3 de maio, o coordenador-geral da festa académica, Carlos Missel, afirmou que a serenata só se realizaria “com a atuação da Secção de Fado”, descartando a possibilidade da atuação de outro grupo de fados da cidade.