Gonçalo Quadros, cofundador da Critical Software, e Tiago Sequeira, investigador do CeBER e docente da Faculdade de Economia da UC, foram nomeados para o Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), por proposta dos Ministros da Educação, Ciência e Inovação, e da Economia.

Ao leque de 20 peritos independentes de reconhecido mérito que compõem o órgão, junta-se também Joana Branco, diretora de Inovação do Biocant Park, em Cantanhede.

O órgão – cujos membros foram ontem empossados pelo Governo – é presidido pelo ex-secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, Carlos Oliveira.

Em comunicado enviado à imprensa, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação refere que o CNCTI vai apoiar o Governo na definição de políticas públicas em áreas estratégicas para o país, nomeadamente na definição do enquadramento institucional das instituições de ensino superior e do sistema científico e tecnológico, “bem como na criação de instrumentos que permitam uma maior valorização económica do conhecimento gerado por aquelas instituições.”

Equipa esteve reunida ontem

“Numa altura em que a ciência é cada vez mais relevante para a economia nacional e quando é necessário que as empresas reforcem o seu investimento em investigação e inovação, o aconselhamento do CNCTI, que reúne alguns dos maiores nomes da ciência, é fundamental para este Governo, que define as políticas públicas com base em dados e em estudos”, salienta o Ministério.

O Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação foi criado em 2012 pelo governo PSD/CDS, na altura como Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, tendo ficado ativo até 2016. Só voltou a ter atividade em 2021.

O plenário do CNCTI é composto pelos presidentes da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), da Agência Nacional de Inovação (ANI) e do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, juntamente com 20 individualidades de reconhecido mérito em diferentes áreas do conhecimento e da economia, representantes das instituições de I&D, dos centros de tecnologia e inovação, das instituições de ensino superior, dos centros académicos clínicos, de redes e consórcios de ciência e tecnologia, do meio empresarial e da comunidade científica internacional.

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