O Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2025 foi ontem aprovado em sede de Assembleia Municipal, com 24 votos a favor, 23 abstenções e dois votos contra do Cidadãos por Coimbra.

Além dos 21 deputados da coligação Juntos Somos Coimbra, votaram a favor os presidentes de junta socialistas das freguesias de Almalaguês e São João do Campo e o deputado do Chega. O PS, com 18 deputados, e os cinco deputados da CDU, abstiveram-se.

Na sua primeira reação à aprovação, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, assumiu perceber “as críticas ainda mais exacerbadas em ano de eleições”.

“Nos próximos meses veremos quem tem razão e depois o povo decidirá quem governará”, salientou.

A aprovação dos dois documentos estava em dúvida, após o Partido Socialista (PS), que tem mais deputados na Assembleia Municipal que a coligação Juntos Somos Coimbra, ter votado contra os dois documentos na reunião de vereadores da câmara e ter deixado o prenúncio do seu voto negativo na assembleia. Porém, antes da votação, o líder da bancada socialista, José Manuel Ferreira da Silva, revelou que o PS se abstinha na votação, apesar das críticas aos documentos.

“O que nos apresentam é um conjunto de papéis, mal desenhado, a que chamam um orçamento e GOP. Este orçamento é mau para Coimbra”, disse Ferreira da Silva, assumindo depois que, como o PS “é um partido responsável e de postura construtiva”, ia abster-se na votação para “não bloquear o desenvolvimento de Coimbra”.

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