A imensa maioria dos documentos de “Strategy Foresight” e “Future Studies” até 2050, relevam e antecipam para as cidades um papel determinante na materialização dos fenómenos políticos, económicos, sociais, tecnológicos, ecológicos e legais para o século XXI.

A ideia da “polis” mantém uma resiliência inquestionável no imaginário das pessoas e das instituições, aportando para si um desígnio maior de elevação dos índices de bem estar coletivo e felicidade individual, sempre que esses temas sejam entendidos e exercidos como uma tarefa central, e não como um epifenómeno, um “impulso de Dirac”, que se propõe resolver problemas através de eventos de alta intensidade mas de curta duração, um ar que lhe deu, o que, na prática, será sempre um foguetório, um “show-off” de consequências anódinas ao serviço de egos mais ou menos inconfessáveis.

Na cidade à “Prova de Futuro”, o desenho e implementação de ambientes vibrantes determina um “Governance” altamente competente e profissional, com pensamento estratégico cosmopolita sem deixar de realizar os pormenores (o diabo nos detalhes) do dia a dia de todos, pessoas, empresas e instituições que compõe o seu cérebro tecno-social.

A cidade à “Prova de Futuro” caminha no sentido da elevação do potencial computacional e informacional através da criação de estruturas para :

1 ) instalação de mais Hubs Criativos e mais Centros de Negócios, 2 ) atração de Escolas em Gestão e Liderança privadas de nível mundial,

3 ) estabelecimento de parcerias internacionais para Incubadoras com Laboratórios de Engenharia e Centros de Investigação Quântica e Energéticas 4 ) atração de Investimento para implementação de Fábricas de Inteligência Artificial que estimulam a operacionalização tanto de “Datacenters” de núcleo central como de periferia (edge), 4 ) criação e mobilização de Sandboxes de teste de Regulação de IA e Criptografia com atração de laboratórios de Direito, Ética e Regulação Quântica 5 ) lançamento de Centros de Investimento Monetário, tanto fiduciário como Labs de alternativos em Cripto, para atração de startups de Finanças Tecnológicas (Fintech), capazes de criar literacias e culturas que, para além de aceitarem quotidianos de “desenrasca”, estimulam e promovem o pensamento das Tecnologias de Análise e Criação de Ativos Futuros por antecipação (Antecipatech).

A cidade FBCS à “Prova de Futuro”, (F)aster, (B)etter, (C)heaper, (S)afer, poderá ser uma pólis emissora, fixadora, atratora de “Talento-Profissional” de Alto Rendimento, e de “Talento-Estudante” de Elevado Potencial, uma urbe pesquisadora e criativa, ao mesmo tempo “perturbadora” e produtora de Conteúdos de Alta Intensidade Tecnológica, promovendo sustentadamente os necessários ambientes socio-emocionais abertos e mais seguros para todos. Dos que ficam e, daqueles que partindo … permanecem !.