A MTU — Mostra de Teatro Universitário está de regresso a Coimbra entre os dias 1 a 12 de junho.

Integrado no Mimesis, ciclo de teatro e artes performativas da Universidade de Coimbra, este evento tem como objetivo dar a conhecer as criações que os grupos universitários desenvolvem a cada ano letivo, dando corpo a uma ligação que a Academia de Coimbra mantém desde há muito com o TAGV.

A MTU já acontece desde 2012 e este ano mantém a sua matriz enquanto espaço de partilha, de formação e de reflexão.

Apesar das apresentações estarem centralizadas no TAGV, a MTU estende-se ainda ao Teatro Paulo Quintela da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, à emissão da RUC e à Real República Pra Kys Tão.

O espetáculo do TEUC, Resistência: O Nosso Poema é um Tríptico (1 de junho às 21h30, no TAGV) marca a abertura da mostra e surge de uma necessidade de acordar a voz da liberdade. Já o CITAC propõe Processo 8868 (3 de junho às 21h30, no TAGV), numa viagem a um passado não tão distante, à memória de Ricard Salvat, dramaturgo espanhol.

O TEK – Teatro Experimental Kagadal e a RUC propõem uma Peça Radiofónica sobre as rádios piratas e a liberdade, no dia 6 de junho, a partir das 17h00, na emissão da RUC. Nesse mesmo dia, às 21h00, no Teatro Paulo Quintela (FLUC), vai a cena, “O Banquete“, uma adaptação a partir do texto original de Platão apresentado pelo Thíasos.

No dia 7 de junho, às 21h00, há um conjunto de instalações sonoras e visuais para descobrir na Real República Pra Kys Tão. The Blue Empty Space You Left Behind é o resultado da parceria entre o KoletivoK e a República Pra Kys Tão. Entrada livre.

A 13.ª edição da MTU conta, nos últimos anos, com o InterDito, que apresenta nesta edição a peça Albatroz – A Cultura Onde Não Havia Medo do Estranho, a partir da figura de uma ave conhecida pelas suas virtudes no voo que lhe permite dar a volta ao mundo sem esforço, várias vezes, durante a vida. Esta iniciativa decorre no dia 8 de junho, às 21h30, no TAGV.

No dia 11 de junho, a partir das 18h00, no TAGV, tem lugar a oficina “Berro em Cena” orientada por João Barros da Silva que, enquanto solista, destacam-se a interpretação dos papéis de Uberto em La Serva Padrona de Pergolesi, de Adónis em Vénus e Adónis de John Blow, Morales em Carmen de Bizet, de Simone em Gianni Schicchi de Puccini, Colas na ópera Bastien e Bastienne de Mozart, a personagem Jesus em Via Crucis de Liszt. Foi solista em Dixit Dominus de Handel, Requiem de Fauré e Missa em Sol Maior de Carlos Seixas.

E no dia 12, às 18h30, no TAGV, há um Encontro de Reflexão focado na identificação dos principais problemas e desafios que os grupos de teatro universitário enfrentam e que permite perspetivar a forma como contribuir para a dinamização do teatro universitário e na identificação dos principais problemas e desafios que os grupos de teatro universitário enfrentam. A conversa será conduzida por Sílvio Correia Santos, Diretor do TAGV.