A menina são-tomense que deu entrada Pediátrico de Coimbra esta semana, continua internada e apresenta um quadro neurológico “muitíssimo reservado”, adiantou fonte da ULS.

Elisabete Bom Jesus, residente em São Tomé e Príncipe, chegou à unidade hospitalar acompanhada pela mãe e por Wilson Pereira, um homem que alegou ser médico. Na ocasião, a ULS de Coimbra contactou a PSP para identificar o indivíduo, “considerando os indícios de reincidência na sua apresentação como médico na ULS de Coimbra e de envolvimento num eventual esquema de mobilidade internacional irregular.” O homem está também impedido de entrar nas instalações hospitalares da ULS.

Ontem, o alegado falso médico afirmou estar à espera de “um pedido de desculpa” daqueles que desconfiam das suas boas intenções. Numa publicação feita nas redes sociais, o “estudante de Medicina” faz ainda votos para que o pedido de desculpa “chegue” tão depressa quanto o pedido de indemnização que instaurará” contra a comunicação social.

Porém, sobre o facto de não possuir qualquer licenciatura em medicina reconhecida em Portugal, nem ser médico interno de especialidade na ULS de Coimbra – como confirmou a estrutura –, Wilson Pereira nada diz.

(Texto completo na edição impressa do Diário As Beiras)