Matrículas ESEC: “Tenho de ter juízo porque são os meus pais que me pagam o curso”
Luísa Basílio entrou no curso de Animação Socioeducativa na Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC). É natural de Gouveia e está “muito feliz por entrar na primeira opção”. “Quero que corra tudo bem. Estou um bocado nervosa para esta nova etapa, mas venho para estudar e tirar boas notas. Tenho de ter juízo porque são os meus pais que me pagam o curso”, disse a estudante.
A nova “caloira” da ESEC realizou ontem a inscrição presencialmente, embora nas escolas do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) os alunos se inscrevam online. Apenas na ESEC é possível realizar a matrícula de forma presencial.
Luísa Basílio optou por vir a Coimbra porque “queria conhecer melhor a escola e para não fazer nada de errado”.
Luísa Basílio
Iris entrou no curso de Turismo. É natural de Aveiro e candidatou-se como primeira opção para a universidade da sua cidade, mas admite que “onde queria mesmo entrar era em Coimbra”.
Optou por fazer a matrícula presencialmente porque “apesar de estar a pensar só vir a Coimbra na sexta-feira, acabou por vir hoje [ontem] e então decidiu vir fazer presencialmente”.
“Eu espero que seja fixe. O curso parece-me fixe. Já conheço a cidade porque venho cá muitas vezes. Espero fazer amigos e conhecer pessoas novas. Só espero coisas boas da ESEC”, disse a estudante.
Já Matilde Santos entrou em Língua Gestual Portuguesa. A primeira opção era Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC).
“Na altura fiquei um bocado surpreendida, mas já me estou a ambientar melhor à ideia. Vou candidatar à FEUC na segunda fase, mas não tenho problema de fazer aqui um ano e depois logo se vê”, contou a “caloira”.
Matilde Santos
Viver fora de casa dos pais
será um “desafio”
Para todos eles é a primeira vez que vão viver fora de casa dos pais e essa fase será, para todas elas, “desafiante”.
“Tenho um bocado de receio de estar sozinha, mas acho que me vou habituar. Será a primeira vez fora de casa, num sítio onde não conheço ninguém. Espero que os meus colegas de curso sejam um apoio para mim”, disse Iris. Conseguiu arranjar casa após ligar para cerca de 10 pessoas. O alojamento fica “relativamente perto e não é muito caro”.
Luísa Basílio ainda não tem casa e admite que “está um bocado difícil”, mas acredita que até ao final da semana vai conseguir arranjar um quarto para ficar. “A maior parte das casas que vi eram longe daqui. Vi casas acessíveis, mas encontrei outras que eram um absurdo”, referiu.
Os pais da Matilde conseguiram arranjar casa facilmente porque conhecem pessoas de Vila Nova de Tazem que têm apartamentos em Coimbra. No entanto, o pai, Hugo Santos, diz que pelo que andou a ver “está um bocado complicado. Aqui e em todo lado”.
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