Inglório, no mínimo, o bom esforço da equipa de Oliveira do Hospital na deslocação a casa do líder da série B da Liga 3. Mas os resultados é que contam e a excelente 2.ª parte não valeu qualquer ponto no desafio de ontem.

Foi do O. Hospital o primeiro momento de golo iminente, na tarde quente e ventosa do Restelo. Foi Guilherme Neiva a aparecer isolado, ao segundo poste, numa bola cruzada da direita que o guardião de Belém defendeu com dificuldade.

Já a primeira aproximação perigosa do Belenenses deu mesmo golo. Foi na sequência de um livre, por sinal bem longe da área, que encontrou a linha defensiva oliveirense algo desorganizada, permitindo o cabeceamento certeiro de Gabriel Passos.

De repente, o jogo mudou. Primeiro, porque, logo a seguir, a formação comandada por Rui Santos ficou sem um médio influente, João Cardoso. Depois, porque a substituição fez entrar o brasileiro Souza que, pouco depois, foi protagonista no golo do empate, ao cobrar um canto, da direita, com elevada precisão para a cabeça de Diogo Grácio.

O mérito, aliás, tem de ser dado também a este dianteiro, que saltou mais alto do que a defesa azul servindo Varela. Na “cara” de David Grilo, o luso-cabo-verdiano não perdoou, somando mais um golo ao que tinha apontado frente ao 1.º de Dezembro.

Boa reação, portanto, a do O. Hospital. Mas os de Belém, na liderança da tabela, estão confiantes e pressionaram. E, numa saída apertada dos visitantes, a pressão deu origem a uma perda de bola – erro que viria a iniciar o lance do golo da vitória, que, ainda assim, só aconteceu por manifesto azar de Nascimento, que escorregou.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 16/09/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS