IP em vias de chumbar desenho da alta velocidade em Coimbra

O júri do concurso para o troço Oiã – Soure da linha de Alta Velocidade (LAV) deverá excluir o consórcio Lusolav, liderado pela Mota-Engil, único concorrente.
De acordo com o “Jornal de Negócios” – que avançou a notícia – o júri refere, no relatório preliminar, que a proposta do consórcio não cumpre o caderno de encargos e, por essa razão, recomenda a sua exclusão.
Na origem da recomendação estará a proposta de adaptação da estação de Coimbra ao serviço de Alta Velocidade, com a Lusolav a não seguir “globalmente a solução técnica desenhada pela Infraestruturas de Portugal (IP)”.
Recorde-se que, de acordo com a IP, a intervenção de adaptação da Estação de Coimbra à alta velocidade visa criar uma estação intermodal.
A LusoLav (consórcio formado pelas empresas portuguesas Mota-Engil Teixeira Duarte, Alves Ribeiro, Casais, Conduril e Construções Gabriel A. S. Couto) tem agora 10 dias para se pronunciar, em sede de audiência prévia. Só depois será elaborado o relatório final que será enviado ao Governo para que tome uma decisão.
A confirmar-se a exclusão da proposta, o concurso será anulado e terá de ser lançado novo procedimento, que pode ainda ser durante o primeiro semestre deste ano.
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