Assustou, e trouxe à memória das populações o mês de agosto de 2005, mas, desta vez, o incêndio que deixou em sobressalto as populações de Carvalhosas e Lagoas, nas freguesias de Torres do Mondego e Ceira, no concelho de Coimbra, não entrou em nenhuma aldeia mas provocou,para além da destruição de área florestal, ferimentos em quatro bombeiros que estavam no terreno.

De acordo com segundo comandante sub-regional da Proteção Civil da Região de Coimbra, Nuno Seixas, o combate às chamas provocou ferimentos considerados ligeiros em quatro bombeiros, que foram transportados para os Hospitais da Universidade de Coimbra.

O responsável adiantou que as situações representam “pequenos ferimentos”. Entorses, cansaço e intoxicação por inalação de fumo estão na base dos ferimentos.

Incêndio dominado ao início da manhã

O incêndio foi dado como dominado ontem de manhã, por volta das 08H00. Depois de ter obrigado, na segunda-feira, por precaução, à evacuação da Escola Básica (EB) do 2.º e 3.º Ciclos de Ceira, e ao corte da A13-Nó Condeixa-Coimbra (entre Ceira em Condeixa), e A13-1, em Almalaguês, vias que foram reabertas ontem de manhã, o combate às chamadas durante a noite acabou por ser favorável às pretensões dos operacionais.

O musculado ataque durante a noite, mesmo com o vento desfavorável e a orografia complexa do terreno, pautada por declives acentuados, permitiu que o incêndio fosse dominado e entrasse, ao início do dia de ontem, na fase de rescaldos e vigilância, adiantou fonte da Proteção Civil, que teve o comando de operações instalado na EB de Ceira.

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