24 anos, nove meses e 12 dias depois, a Académica voltou a brindar os adeptos com cinco golos numa partida disputada em Coimbra.

Até à última segunda-feira, dia em que a Briosa goleou o Lusitânia, 5-1, na 10.ª ronda da série B da Liga 3, a última vez que os sócios e adeptos dos estudantes tinham celebrado cinco tentos da Briosa num jogo na Lusa-Atenas remontava a 23 de janeiro de 2000.

Nessa tarde, o antigo Estádio Municipal de Coimbra acolheu o embate entre Académica e Naval 1.º Maio, referente à 18.ª jornada da 2.ª Liga 1999/2000, que terminou com triunfo, 5-0, dos academistas que eram, à data, orientados pelo bracarense Carlos Garcia. No banco da turma figueirense estava José Dinis.

“Destinos diferentes” foi o título da crónica publicada, a 24 de janeiro de 2000, no DIÁRIO AS BEIRAS. Da autoria do jornalista Francisco Caleira, sobre o encontro que teve três grandes penalidades e ficou marcado pelo hat trick de João Tomás (Bolinhas e Reinaldo também marcaram).

“Massacre”

“Massacre” foi o título da primeira página do jornal, após um resultado que deixou a Académica no 2.º lugar da classificação e a Naval 1.º de Maio no 17.º e penúltimo posto. No final da temporada, a Briosa iria falhar a subida (4.º lugar), enquanto o conjunto figueirense conseguiria a manutenção com 13 pontos de avanço para os lugares de descida (13.º lugar).

Olhando para a equipa que, em 2000, alinhou de início, na Briosa destacam-se nomes como João Tomás (saiu em janeiro para o Benfica quando levava 22 golos em 20 jogos em Coimbra), Pedro Roma, Tó Sá, Vítor Paneira, Paulo Adriano ou Dário. Nos figueirenses pontificavam nomes como Wender, Jean Pierre ou Fernando.

Primeira “chapa cinco” no Cidade de Coimbra

O resultado obtido na última segunda-feira, diante do Lusitânia, fica na história do Estádio Cidade de Coimbra. Pela primeira vez o recinto, inaugurado a 12 de setembro de 2003, teve a equipa da casa, a Académica, a marcar cinco golos num encontro.

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