Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, o rombo no casco do cargueiro “Orko”, que há uma semana adernou no cais do Porto Comercial da Figueira da Foz, pode ter sido feito numa zona submersa do molhe norte.

Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o comandante da Capitania do Porto da Figueira da Foz, Pedro Cervaens, não descartou esta possibilidade.

De resto, aquele responsável reiterou aquilo que já havia dito a este jornal. Ou seja, se o incidente tivesse acontecido longe do porto, tendo em conta a dimensão do rombo e a quantidade de água que entrou no navio através do casco, não teria conseguido chegar ao cais comercial.

Entretanto, para aferir se o rombo foi provocado no interior do porto, a Administração do Porto da Figueira da Foz (APFF) mandou fazer o varrimento da área através de sonar, que, de acordo com os primeiros dados, não se encontrava lá nenhum objeto submerso que pudesse provocar danos no navio.

“[Foi para apurar se havia] alguma pedra desprendida num lugar onde não devia estar, e [o sonar] deu a indicação que não estava lá]. Com elevadíssima probabilidade, o canal não tem nenhuma surpresa. Mas tem de se continuar a fazer a investigação”, ressalvou o comandante da capitania.

Pode ler a notícia completa na edição impressa do dia 10/12/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS