Figueira da Foz: Regina Mateus detém estatuto de primeira oficial-general
Têm sido muitas as reações à notícia publicada esta semana (ver edição do dia 23) sobre a promoção da militar figueirense Ana Baltazar a major-general, sendo referida, em comunicado da Força Aérea, como a primeira mulher a atingir este posto nas Forças Armadas portuguesas.
As reações não se limitaram a parabenizar a promovida, por ter protagonizado um feito histórico nas Forças Armadas portuguesas, mas também porque uma outra figueirense, Regina Mateus, foi a primeira mulher a ser promovida ao posto de brigadeiro-general, um escalão hierárquico abaixo de Ana Baltazar.
Perante a “confusão” gerada em torno de quem foi a primeira mulher a atingir o posto de oficial-general das Forças Armadas portuguesas, a Força Aérea recorreu às suas redes sociais para esclarecer o assunto. Regina Mateus, foi, de facto, a primeira oficial-general portuguesa.
Regina Mateus passou à reserva com o posto de brigadeiro-general da Força Aérea, enquanto Ana Baltazar, em funções, atingiu o topo da carreira militar.
Naquele Ramo das Forças Armadas, ao posto seguinte, ou seja, tenente-general, só são promovidos pilotos-aviadores – Ana Baltazar não é piloto – ou outros oficiais-generais em situações excecionais, esclareceu, ao DIÁRIO AS BEIRAS, o departamento de relações públicas da Força Aérea.
Por sua vez, a patente de general está reservada ao detentor do cargo de Chefe de Estado-Maior do ramo. Também existe o posto de marechal, mas como distinção de dignidade e honorífica.
Na Força Aérea portuguesa as patentes de oficiais-generais começam no brigadeiro-general, seguindo-se major-general, tenente-general e general.
Tavaredenses fazem história
Assim, fica para a história que as duas primeiras oficiais-generais das Forças Amadas portuguesas são figueirenses, ambas da Força Aérea e com a Base Aérea de Monte Real no currículo.
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