Este será o último Dia da Escola, antes da ESEnfC integrar a UC, o que, segundo o reitor, Amílcar Falcão, deve acontecer no próximo ano letivo. Será comemorado de uma maneira diferente?

Eu acredito que sim, sobretudo no discurso. A escola celebra 144 anos e este é um dia de comemoração dessa história. Este será um dia também histórico para a instituição porque é a última vez que estamos nestas circunstâncias. Para o ano haverá novamente o 17 de março, só que noutras circunstâncias. O discurso será centrado naquilo que será o futuro da escola integrada como unidade orgânica da Universidade de Coimbra (UC).

O que será assinalado?

No Dia da Escola comemoramos a história e fazemos um balanço daquilo que foi a atividade ao longo do ano. É também um dia de agradecimento aos nossos colaboradores. Aos que fazem 25 anos de atividade e aos que se aposentaram. 2024 foi um ano em que houve muitas aposentações, sobretudo de docentes. Aposentaram-se 16 professores, num universo de 107. A escola está a passar pelo desafio da renovação. Nós abrimos concurso e em 2025 vão entrar 16 novos docentes. Isto se, por força da circunstâncias, não tivermos a necessidade de abrir mais concursos.

A integração completa deverá ter lugar até ao final deste ano. A 1 de janeiro de 2026, a ESEnfC será mais uma Unidade Orgânica da UC. Qual o ponto de situação deste processo?

O decreto-lei que define a forma como nos vamos integrar saiu em outubro do ano passado. Houve reuniões entre a direção da ESEnfC e a UC, tendo ficado delineadas um conjunto de etapas que estão a decorrer. A primeira fase foi a criação de grupos de trabalho para as várias áreas, para que fosse possível homogeneizar regulamentos. Regulamentos da área académica, da gestão de projetos de investigação, ação social, entre outros. Esse trabalho está a decorrer. Está a decorrer bem. Tem havido visitas mútuas. No dia de 10 março ficou concluída outra etapa importante. O Conselho Geral da UC aprovou, por unanimidade, os estatutos da UC, onde está incluída a ESEnfC como unidade orgânica. Fica com o estatuto exatamente igual a qualquer faculdade. Não se chama assim porque nós somos ainda uma escola politécnica, mas temos os mesmos direitos e deveres do que qualquer unidade orgânica da universidade.

Pode ler a entrevista completa na edição impressa do dia 17/03/2025 do DIÁRIO AS BEIRAS