O projeto de construção de uma residência de estudantes em instalações desativadas da Comboios de Portugal (CP) – na rua do Arnado, em Coimbra, mesmo ao lado do futuro canal do metrobus – foi inviabilizada pelo município.

Em causa está o facto da localização não ser compatível com o estudo urbanístico existente para esta frente ribeirinha, na margem direita do rio Mondego.

Todavia, já foi colocada em cima da mesa uma alternativa, localizada a cerca de 250 metros do prédio original, que são as instalações também desativadas da Infraestruturas de Portugal (IP). Assim, não se perderia o investimento anunciado pela CP, de 890 mil euros da Europa, obtido através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Entretanto, essa alternativa exige um acordo entre ambas a empresas públicas, com mediação da Câmara Municipal que, através da vereadora com o pelouro do urbanismo, Ana Bastos, adiantou ter sido encetado um diálogo com o Ministério das Infraestruturas e Habitação nesse sentido.

O projeto inicial era transformar um antigo dormitório dos trabalhadores da CP, numa residência estudantil com 25 camas, mas o estudo urbanístico do arquiteto catalão Joan Busquets não contempla este edifício velho, antes defendendo dois edifícios em forma de U. Sendo assim, foi sinalizada uma “solução alternativa”, que é o referido pavilhão da IP, também naquela zona, junto ao edifício do Centro Social da Segurança Social e no perímetro dos hotéis Dona Inês e Vila Galé.

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