A Inteligência Artificial (IA) vai ser uma ferramenta fundamental no diagnóstico do cancro da mama dentro de um ou dois anos. Quem o disse, ontem, foi o presidente do Núcleo Regional do Centro (NRC) da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), Vítor Rodrigues, numa sessão conjunta com a empresa tecnológica nipónica Fujifilm.

O primeiro passo nesse sentido foi dado com a aquisição e instalação – numa Unidade Móvel de Rastreio de Cancro de Mama do NRC – de um equipamento de última geração que já utiliza IA. Trata-se do “Amulet Sophinity”, da Fujifilm, que apresenta imagens de alta resolução em combinação com baixas doses de radiação.

Software que melhora
a leitura de mamografias
Ao mesmo tempo, os núcleos do Centro e Norte da LPCC assinaram um protocolo de colaboração com a Fujifilm para utilização de um software que permite a leitura de mamografias com mais rigor do que a observação feita pelos próprios radiologistas. Vítor Rodrigues deu o exemplo do natural cansaço que se pode apoderar de um radiologista que faz a leitura de 300 mamografias num só dia, com efeitos naturais na capacidade de concentração.

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