Um total de 60 mil euros é o valor que a Associação Académica de Coimbra (AAC) disponibiliza, neste ano letivo, para apoiar estudantes da universidade que tenham comprovadas necessidades financeiras pontuais urgentes.

É o orçamento atribuído à 2.ª edição do Fundo de Ação Social António Luís Gomes, patrono que foi presidente da AAC no século XIX e reitor da UC no início do século XX. São mais 20 mil euros do que na 1.ª edição, o que se fica a dever ao facto da verba do ano passado só ter sido parcialmente utilizada (18 mil euros), porque algumas candidaturas não cumpriam o regulamento, designadamente o estudante candidato não beneficiar já de bolsa de estudo.

Assim, esse dinheiro transitou assim para este ano letivo, contemplando ainda a uma 2.ª linha de apoio, destinada a problemas de saúde dos estudantes, designadamente doenças crónicas. O valor por estudante/ano para questões de saúde é de 509 euros, e para as “situações socioeconómicas de elevada vulnerabilidade” ronda os 916 euros, o que pode ser acumulado pelo mesmo requerente.

O fundo de apoio resulta de uma parceria da AAC com a Universidade de Coimbra, que faz a análise das candidaturas e emite parecer técnico, através dos Serviços de Ação Social, tudo em 30 dias, se a documentação estiver em ordem.
Estes apoios financeiros são extensivos a estudantes internacionais, já tendo sido beneficiados alunos do Brasil e de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

O presidente da AAC, Renato Daniel, adiantou que o prazo de apresesentação de pedidos de ajuda começou ontem e prolonga-se por todo o ano letivo. No ano passado houve pedidos de estudantes de 21 nacionalidades, num total de mais de 200 candidaturas, tendo sido aprovadas 27 bolsas.

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