Expandir e potenciar a rede de fibra ótica na cidade de Coimbra, reforçando a qualidade e velocidade do serviço. Estes são desígnios do protocolo, ontem renovado, entre a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
Numa ligação iniciada “em 2004”, recordou a presidente da FCT, Madalena Alves, a parceria entre as duas entidades potencia a “qualidade e velocidade” do serviço. “Há um anel redundante ao longo da cidade que serve as três escolas de ensino superior público em Coimbra. Esse anel permite, caso seja cortado o cabo de ligação, que exista uma alternativa”, clarificou.
Este “upgrade” vai permitir o “reforço da conectividade”, assumiu a responsável, potenciando “a resiliência das redes de fibra ótica” que servem a Câmara de Coimbra, a Universidade de Coimbra, o Instituto Politécnico de Coimbra e a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. “Todos os que estudam e trabalham nestas instituições estão na linha da frente ao nível digital”, destacou Madalena Alves.
Esta “parceria mais estreita e robusta”, referiu, sai “reforçada, mais resiliente e imune a falhas”, fomentando uma partilha de recursos tecnológicos em áreas como a conectividade, as infraestruturas de telecomunicações ou os centros de processamento de dados.

Protocolo “essencial”
Na perspetiva do presidente da autarquia conimbricense, José Manuel Silva, o protocolo com a FCT é “essencial”, ajudando na “formação, educação, ciência, investigação e inovação”.
“Estamos a cumprir a nossa obrigação e servimos a nossa missão comum: dar acesso em tempo real a uma rede que é essencial a qualquer instituição do ensino superior”, frisou.

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