Alunos da ARCA denunciam falta de condições em alojamento

Infiltrações, eletrodomésticos enferrujados, paredes cobertas de bolor. É assim que se encontra um alojamento, localizado na Praça da República, onde residem estudantes da ARCA – Escola Profissional das Artes.
Além da falta de condições, os alunos – oriundos de Cabo Verde, Angola, São Tomé e Príncipe e da Guiné Bissau –, queixam-se de não haver camas suficientes para acolher todos, o que obriga, por exemplo, duas raparigas a dormirem numa cama de solteiro, ou quatro a dormirem numa cama de casal.
“Somos mais de 50 estudantes a residir aqui”, referem os jovens. Ao DIÁRIO AS BEIRAS, a direção da escola adiantou que o edifício, com três pisos e um sótão, “tem disponíveis mais de 30 quartos”.
Se a sobrelotação do espaço era já um problema, na passada quarta-feira, a situação agravou-se, quando “15 alunas foram despejadas de um outro alojamento da escola, localizado em Santa Clara”.
“Oito estudantes tiveram que ser realojadas aqui e as restantes foram para uma pensão. Já havia falta de espaço e agora a situação ficou ainda pior”, adianta um dos alunos.
Sobre este caso, Paulo Santos, da direção da escola, refere que a instituição celebrou este ano letivo contratos de arrendamento na cidade, “de modo a proporcionar qualidade de alojamento aos seus alunos deslocados.”
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