Ainda está por inventar a salvação do mercado

Já passaram os Santos e ainda falta para o Natal. Ao sábado, a agitação no Mercado D. Pedro V já foi maior, mas, neste caso, talvez o fim de semana prolongado não tenha vindo nada a calhar.
O DIÁRIO AS BEIRAS foi visitar o mercado, no último sábado e quis saber se as obras e a nova dinâmica de eventos têm ajudado ao negócio mas nem vendedores nem clientes parecem estar convencidos de que a tendência se inverteu.
A meio da manhã, já há bancas a esvaziar, sacos cheios de compras, e quem aproveite para pôr a conversa em dia à mesa do café. Bons sinais, menos quando são os vendedores que estão de braços cruzados.
“Como foi feriado, as pessoas saem da cidade e vão para as aldeias. Notamos é mais estrangeiros, mas as pessoas de cá foram passear com as famílias”, diz Rosa Antunes. É uma das padeiras com venda no andar superior do mercado municipal – a zona que sofreu a maior reformulação, tendo reaberto ao público em 2022.
Rosa Antunes admite que “há iniciativas” para dinamizar e trazer mais clientes, mas não sente isso no bolso. “Só fazem diferença em horários em que já cá não estou. Estou aqui das 07H00 até às 13H30 ou 14H00. À noite, dizem, há mais afluência da juventude, mas não sei dizer, porque não estou cá”, refere.
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