Foi um ponto que soube a vitória num jogo que acaba com um sorriso amarelado. A Académica empatou (3-3), no arranque da Liga 3, em casa do Lusitânia, com um golo aos 101’, num jogo com final eletrizante.

Com cinco reforços no “onze”, a Académica mostrou ideias claras, com uma defesa a três, muito balanceada para o ataque, e a jogar a bola no pé, com dois alas muito rápidos e duas referências na área adversária.

Já o Lusitânia entrou com vontade, logo aos 3 minutos, deixou um aviso. Muita cerimónia na hora de defender permitiu a Celso Sidney rematar com muito perigo.

Mas a Académica rapidamente pegou no jogo e empurrou os açorianos para o seu último reduto e os ataques com perigo foram-se sucedendo.

Rondón teve por diversas vezes o golo no pé, sempre com a bola a encontrar algum adversário no caminho. Parecia inevitável que o golo iria chegar, mais cedo ou mais tarde. Na verdade chegou, mas foi na baliza contrária, aos 27’.

Uma vez mais, o acerto defensivo deixou muito a desejar, o “capitão” Obiora, dentro da área, aliviou com cerimónia, e Legatheaux serviu Pedro do Rio, nas costas de Elvis, para rematar cruzado para o 1-0.

Demorou até a Académica se voltar a encontrar e só perto do intervalo os estudantes voltaram a assumir o jogo, ainda que sem conseguir capitalizar o domínio.

Recomeço a todo o gás

O regresso dos balneários dificilmente podia ter corrido melhor para a turma de Pedro Machado, que empata no primeiro lance: passe milimétrico de Lucas Henrique a lançar a velocidade de Perea, que finalizou com mestria.

O treinador insular foi obrigado a mexer e fez entrar o ex-O. Hospital Ricardo Isabelinha, que foi determinante no desenrolar da partida, que ficou muito mais “aberta”.

A dominar, mas sem critério, a Briosa teve oportunidades por Vasco Gomes, de fora da área, aos 63’ e aos 69’, num lance do recém-entrado Noah Santos, depois de Pedro Machado mexer na equipa com as saídas de Rondón e Chico Ferreira.

Se o jogo estava aberto, a ponta final foi de loucos.

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