Um dia de oportunidades
O dia 16 de dezembro de 2025 ficará marcado como um momento histórico para a nossa região.
Com o Metrobus, Miranda do Corvo e a Lousã reafirmam-se como locais de excelência para viver, permitindo movimentos pendulares regulares e confortáveis para trabalhar ou estudar em Coimbra, oferecendo níveis superiores de qualidade de vida a custos mais acessíveis.
Este novo sistema de transporte abre igualmente oportunidades para quem procura soluções de ocupação e lazer.
É neste contexto que Miranda do Corvo lança hoje a campanha “A um metro de si”. Tudo parte de uma ideia simples: de forma extremamente económica, rápida e cómoda, os habitantes de Coimbra podem agora visitar o nosso concelho e usufruir das experiências que ele oferece.
Com vários horários por hora, o MetroBus permite deslocações fáceis, sem preocupações com trânsito ou estacionamento.
Somos um concelho com uma oferta turística excecional. Estamos no coração da Serra da Lousã, com alguns dos trilhos pedestres mais impressionantes do país, e com o Gondramaz, uma das mais belas aldeias de xisto de Portugal. Dispomos ainda de infraestruturas únicas como o Parque Biológico da Serra da Lousã, a maior coleção de animais portugueses em habitat natural, e o Templo Ecuménico Universalista, um espaço singular no mundo, aberto a todas as religiões, crentes, ateus e agnósticos.
Somos também terra de sabores e tradição. Da chanfana à sopa de casamento, da nabada de Semide aos negalhos, do serrabulho ao bucho, a gastronomia é um dos nossos maiores tesouros. A isto soma-se um riquíssimo património religioso católico, do Calvário ao Mosteiro de Santa Maria de Semide, passando pelo Santuário do Senhor da Serra, bem como uma oferta cultural e arquitetónica marcada por espaços ímpares como a Loja do Senhor Falcão, a Casa das Artes ou a Casa Amarela.
Ligados ao centro de Coimbra por MetroBus, beneficiamos ainda de uma mobilidade interna favorável, com muitos dos principais equipamentos turísticos acessíveis a pé, uma boa praça de táxis e a integração no sistema SITFlex da CIM.
Por fim, devemos preservar a memória. Durante décadas, esta região foi tratada de forma inaceitável pelo estado central e perdeu sempre quando se desuniu em busca de perfeições que não existem.
É justo reconhecer Pedro Passos Coelho que, após a irresponsabilidade do governo de José Sócrates e mesmo em pleno período da troika, conseguiu abrir a porta ao financiamento europeu da obra. Bem como António Costa e Luís Montenegro, que deram continuidade ao processo até à sua concretização final. Sem esquecer todos os “anónimos” que nunca desistiram.
Que se aproveitem as oportunidades!



