A conferência “Finanças Sustentáveis ESG – Environmental, Social and Governance”, que decorreu ontem no auditório do ISEC, dirigida aos empresários, serviu de mote para o lançamento da revista “1000 Maiores Empresas do Centro” realizada pelo DIÁRIO AS BEIRAS. O encontro contou com representantes da SIBS, do IAPMEI e do BPI

“Há três anos 14,6% das Pequenas e Médias Empresas (PME) indicavam o critério ESG como preocupação, mas, atualmente, 66% já começaram a explorar oportunidades nesta área”, revelou ontem a diretora de Instrumentos Financeiros do IAPMEI, Rita Seabra, durante a conferência “Finanças Sustentáveis ESG – Environmental, Social and Governance”, que decorreu no auditório principal do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), em Coimbra.
A ESG é um conjunto de padrões e boas práticas que visa definir se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerida. Trata-se de uma forma de medir o desempenho de sustentabilidade de uma organização.
O painel foi composto pela responsável ligada aos instrumentos financeiros do IAPMEI, Rita Seabra, o representante do Departamento de Sustentabilidade do BPI, Rui Alexandre Toscano, e a responsável pela área ESG da SIBS, Ana Gouveia. A moderação esteve a cargo do jornalista do DIÁRIO AS BEIRAS, António Rosado.
O evento serviu como mote de apresentação da revista “100 Maiores Empresas do Centro” realizada pelo DIÁRIO AS BEIRAS. A revista apresenta as 1000 maiores empresas do distrito de Coimbra e as 50 maiores empresas do distrito de Aveiro, Castelo Branco, Guarda, Leiria e Viseu. Em 2024, o valor global do volume de negócios, de todas estas empresas, é de 11.099.474.059 euros, num total de 54.628 empregados, sendo que 481 são empresas exportadoras.
Rita Seabra foi a primeira a apresentar a sua intervenção, onde teve oportunidade de falar sobre aquilo que é a atuação do IAPMEI neste processo. A responsável do IAPMEI afirma que o número de empresas que estão preocupadas com a ESG tem vindo a crescer.
Segundo a oradora, “49,5% das empresas admitiam não saber trabalhar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); hoje 40% já incorporam os ODS na estratégia das empresas. Há três anos apenas 11,7% das PME publicava relatórios não financeiros, hoje já são 14%”.
O representante do Departamento de Sustentabilidade do BPI, Rui Alexandre Toscano, falou sobre o financiamento sustentável que engloba duas categorias: o financiamento ecológico, que apoia o que já é respeitador do ambientem e o financiamento de transição, que financia o que está a transitar para níveis de desempenho respeitadores do ambiente ao longo do tempo.
A última intervenção ficou a cargo da responsável pela área ESG da SIBS. Ana Gouveia, deu a conhecer o Portal ESG da SIBS, que tem como objetivo permitir que as empresas sistematizem e reportem dados ESG, e realizem um autodiagnóstico sobre a sua posição de partida, com base no qual podem desenvolver um plano de transição.

Leia a reportagem completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS de 29/11/2024