Forças de segurança em protesto exigem “igualdade”

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DB/Foto de Pedro Ramos

A Polícia de Segurança Pública (PSP), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e elementos da Guarda Prisional protestaram, ontem, em Coimbra, por melhores condições de trabalho e salariais, exigindo um suplemento de missão idêntico ao atribuído aos inspetores da Polícia Judiciária (PJ).
Entre a esquadra da PSP de Coimbra, no final Avenida da Elísio de Moura, o quartel da GNR, na Avenida Dias da Silva, e o Estabelecimento Prisional de Coimbra, vários elementos das forças de segurança formaram um cordão humano, com espaço de um metro entre si, segurando uma vela.
A contestação teve início após o Governo ter aprovado em 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ. No caso dos inspetores o aumento é de 518,86 euros, na carreira de especialista da polícia científica é de 663,96 euros e os seguranças da PJ têm um acréscimo de 186,55 euros.
Este aumento vai ser pago com retroativos a janeiro de 2023.
Pedro Oliveira, guarda principal da GNR, em protesto no local, afirma que “estamos a reivindicar a igualdade na atribuição do subsídio de risco que é dado à PJ”.
O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, tem destacado o caminho de valorização salarial e das condições de vida dos profissionais das forças de segurança feito pelo Governo.
Num esclarecimento, o MAI informa que, no ano passado, “houve um aumento de dois níveis remuneratórios para o 1.º escalão dos profissionais da GNR e da PSP – em vez de apenas um, como para os restantes funcionários da Administração Pública”.

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