DB/Foto de Ana Catarina Ferreira

Com um futebol largo e veloz, a equipa da Briosa apostou na mobilidade criativa dos homens da frente para desmoronar a carapaça defensiva montada por Pedro Machado. Foi bem pensada, a estratégia, pois a primeira meia hora foi inteiramente preta, com um golo e três ocasiões de saldo positivo.
De início, o jogo dos de Coimbra explorou muito bem os flancos. Sobretudo do esquerdo, onde Stitch e Hugo Seco estiveram em muito bom plano. Do lado direito, Chico esteve quase sempre bem mas fez-se sentir alguma desinspiração de Vitinho.
Também o “miolo” academista funcionou em alta, com um desconcertante Lucas Henrique e, acima de tudo, com um David Teles imperial.
O primeiro golo chegou cedo e de forma absolutamente natural. Foi Hugo Seco que iniciou o belo trabalho coletivo, que fez a bola passar por quatro atletas até ao centro preciso de Chico que Teles concluiu de maneira soberba.
Tiago Moutinho tinha dito que a equipa estava a ser apanhada vezes demais em fora de jogo e a verdade é que a lição parece ter sido aprendida… na primeira metade, em que só por duas vezes foi assinalado offside, no caso, a Perea e a Hugo Seco. Na segunda parte, porém, aos 5 minutos já tinham sido marcados dois foras de jogo…

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