Aprovada candidatura para mais de 38 ME em habitação social em Coimbra

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A candidatura da Câmara de Coimbra para construção de 268 fogos de habitação social em Taveiro, no valor de 38,5 milhões de euros, foi aprovada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), revelou hoje o município.

A candidatura da Câmara de Coimbra, feita ao abrigo do 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, criado no âmbito do PRR, foi aprovada pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), anunciou a autarquia em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

O contrato de comparticipação assinado entre Câmara de Coimbra e IHRU estipula que o município se compromete “a concluir a obra até ao dia 30 de março de 2026”.

A candidatura prevê a aquisição de terrenos e construção de 268 fogos de habitação social na Quinta das Bicas, em Taveiro.

Em setembro, o executivo já tinha aprovado a aquisição de 30 lotes na Quinta das Bicas, que era propriedade do Montepio, num investimento de quatro milhões de euros, totalizando uma área global de 26 mil metros quadrados.

“Este é um passo histórico para continuar a colmatar os problemas de habitação das populações mais carenciadas e mais frágeis”, afirmou a vereadora com a pasta da habitação social, Ana Cortez Vaz, citada na nota de imprensa.

Para esta responsável, o investimento vai garantir que haverá “mais 268 famílias a viver em melhores condições de habitabilidade”.

O investimento na Quinta das Bicas foi a principal alteração na revisão da Estratégia Local de Habitação de Coimbra, documento que foi aprovado na Assembleia Municipal de Coimbra em fevereiro, com os votos favoráveis dos vários partidos que compõem a coligação Juntos Somos Coimbra e da CDU e a abstenção do PS e do presidente da União de Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades (do Juntos Somos Coimbra), e votos contra do movimento Cidadãos por Coimbra (CpC).

Na altura, o CpC justificou o voto contra com o investimento previsto em Taveiro, salientando que o mesmo irá resultar num “gigantesco bairro social”, perspetivando “um cocktail de problemas sociais”, ao se apostar “na velha política de segregação”.

O presidente da União de Freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila, Jorge Mendes, eleito pela CDU, alertou que é preciso ter “atenção ao tipo de construção, de arquitetura e tipo de pessoas que lá irão viver”.

“É preciso ter muita atenção para depois não nos arrependermos de levar um tão grande número de habitações para Taveiro”, frisou, na altura da discussão em Assembleia Municipal da revisão da estratégia.

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