O executivo camarário da FAP retomou o dossiê da compra, pelo Município da Figueira da Foz, por cerca de dois milhões de euros, da área do Cabo Mondego onde, até 2013, se extraía cal e os imóveis da antiga fábrica. O PS concorda com a aquisição, mas tem levantado dúvidas sobre diversas cláusulas da minuta do contrato-promessa de compra e venda.
“Há um conjunto de matérias que é necessário esclarecer”, defendeu o vereador socialista Daniel Azenha. “[É um] um processo complexo que requer análise do contrato, [para podermos] votar em consciência e com certezas”, acrescentou. E afiançou: “Para nós, a compra é essencial, mas não nestes termos [contratuais]”.
“É muito prudente aprovar o contrato depois de apurados [todos os aspetos pendentes]”, advogou, por seu turno, a líder dos vereadores do PS, Diana Rodrigues. Os socialistas defenderam que a proposta para a votação da minuta do contrato-promessa de compra e venda fosse votada em dois momentos, o político, em relação ao qual não manifestaram dúvidas, e o legal.
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