A patinagem artística da Associação Académica de Coimbra (AAC) registou um aumento extraordinário de atividade desde 2017, passando de seis para 80 praticantes, nos quais se incluem seis atletas de competição.
“Em 2017, a patinagem artística da AAC tinha seis atletas. Passados apenas seis anos, conta com oito dezenas de atletas, pelo que o crescimento foi extraordinário”, sublinhou à agência Lusa Cláudia Martins.
A coordenadora da gala que a AAC vai organizar no sábado salientou que, ao longo destes seis anos, foram promovidas várias iniciativas de promoção e captação, destacando o projeto “Escolinhas sobre Rodas”, que levou a patinagem às escolas do nosso concelho, e as férias desportivas, entre outras iniciativas, como estágios, sessões de trabalho e apresentações num centro comercial.
Para projetar ainda mais a modalidade na cidade, aquela secção realiza no sábado a I Gala de Patinagem Artística, no pavilhão Jorge Anjinho, em Coimbra, que vai ter como convidados especiais os irmãos Ana e Pedro Walgode, campeões do mundo de patinagem artística em pares dança, em 2022.
Segundo Cláudia Martins, que é a coordenadora do evento, “a gala tem como objetivo máximo divulgar a modalidade e ao mesmo tempo fazer uma festa que não será só desportiva, porque o intuito é chamar a atenção para a patinagem artística e demonstrar como esta modalidade é uma conjugação da arte, dança e representação, aliada ao desporto”.
A iniciativa conta com 12 clubes convidados, do município de Coimbra e dos distritos da Guarda e de Leiria, passando pelos concelhos mais próximos, como Cantanhede e Mira.
“A nossa expectativa é a de que haja cooperação e interação com todos os amantes da modalidade, uma vez que temos todos a ganhar com a troca de experiências e aprendizagem com aqueles que têm demonstrado ao longo dos anos o seu mérito e excelência”, sublinhou.
Para o futuro, Cláudia Martins assume que o desafio da patinagem artística passa por arranjar um local para treinos com piso adequado.
“Felizmente, e graças à boa vontade da Câmara de Coimbra, temos um local para treinos, mas face ao aumento exponencial do número de atletas e às necessidades cada vez maiores daquelas que alcançam um patamar superior, começa a demonstrar-se insuficiente”, referiu.
