Reforçar os cuidados paliativos pediátricos

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Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) concluiu que os cuidados paliativos pediátricos em Portugal devem ser reforçados para reduzir as terapêuticas e procedimentos agressivos e para diminuir o consumo de recursos hospitalares.
“Esta investigação corrobora a urgência de se dotarem os serviços de pediatria nacionais de equipas com formação adequada na área de cuidados paliativos pediátricos, por forma a garantir resposta adequada a crianças com doenças avançadas e, na sua maioria, progressivas, cuja evolução para o fim de vida pode ser possível antecipar e planear, garantindo os melhores cuidados”, sublinharam os investigadores.
Segundo a nota, “a literatura internacional é, ainda, escassa no que respeita ao consumo de recursos hospitalares com crianças com doença crónica complexa no seu último ano de vida”.
“Em Portugal, são apenas cinco as equipas especializadas em cuidados paliativos pediátricos, e, apesar de existirem várias em fase de desenvolvimento, há ainda um grande défice em termos de recursos, formação e cobertura geográfica”, referiu a equipa de investigação.
A investigação analisou dados de 2016 a 2020, referentes ao último ano de vida de 72 crianças, entre 1 e 18 anos de idade. O estudo é coordenado pela médica Cândida Cancelinha, responsável da equipa de cuidados paliativos pediátricos do CHUC, e envolveu a pediatra Andreia Nogueira, da mesma equipa; as investigadoras da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Bárbara Gomes e Marisa Loureiro, e a aluna Marisa Loureiro.

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