Opinião: IC6 urgente para Oliveira do Hospital e para o Interior

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Passados alguns anos sobre um escrito meu sobre o IC6 e a Escola Superior de Tecnologia de Gestão de Oliveira do Hospital (ESTEGOH), passados que foram os mandatos do agora Deputado da Nação Professor José Carlos Alexandrino, eis que, no que diz respeito ao IC6 está tudo na “mesma como a lesma”, sendo que a ESTGOH evoluiu muito favoravelmente sendo uma escola de ensino superior de referência.
Fico muito satisfeito por saber que existiu um forte empenhamento de muitas forças para tal ser conseguido.
Só que a constante evolução da ESTGOH não determinou um empenhamento do poder central para, finalmente, corrigir erros do passado e “acabar” de construir o IC 6 que será uma obra estruturante para o concelho de Oliveira do Hospital e para a região.
Quando tanto se fala e propala sobre as virtualidades do interior, sobretudo no que se refere à qualidade de vida, não se pode esquecer que as vias de comunicação são determinantes para manter uma elevada formação contínua. (Podemos tomar como exemplo, um jovem médico que terá de se deslocar amiúde a Coimbra para a sua formação, dada a constante evolução da medicina).
Teremos de perceber que ninguém no seu perfeito juízo – a não ser necessidade absoluta – se “muda de amas e bagagens para uma cidade ou região que não registe elevados índices de qualidade de vida!
Médicos, enfermeiros, professores dos vários graus de ensino, engenheiros e qualquer outro profissional, prefere viver numa cidade ou vila que “tenha tudo à mão”.
Sabe-se hoje que Portugal perdeu 260 mil alunos nos últimos anos. Uma barbaridade!
Uma barbaridade o número e uma barbaridade o desconhecimento!
Investir da educação e na formação superior no interior do país será sobretudo investir no futuro de Portugal para estancar a fuga de jovens para o litoral, para a Europa ou para outros países que lhes confiram outra qualidade de vida.
Afirmou um conceituado jornalista que “saíram de Portugal os jovens mais talentosos”! Esta afirmação ofende qualquer um cujos filhos tenham ficado em Portugal, trabalhem em Portugal e criem riqueza em Portugal.
Para quem costuma acompanhar outros programas de televisão que não tratem apenas da guerra ou de escândalos, ficamos a saber que a Austrália tem uma enorme falta de mão de obra em várias áreas. Que se saiba, os seus “mais talentosos” não abandonaram o país.
São fenómenos que teremos de acautelar no futuro, porque, “governar é prever e prover”!
Apoiar empresas do interior do país significará contribuir para a riqueza nacional.
Cada um deverá fazer a sua parte.

 

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