Junta de Brasfemes cede espaço à Associação Rodinhas Portugal

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DB/Foto de Pedro Ramos

A associação “Os Rodinhas de Portugal” tem uma nova sede, no edifício da Junta de Freguesia de Brasfemes, para realizar as suas atividades. Num protocolo assinado no sábado, na própria junta, as duas entidades mostraram-se satisfeitas com este passo, mas a ambição passa por garantir um espaço no centro da cidade de Coimbra.

“Estou consciente dos obstáculos que a vida vos colocou à frente. Cabe-nos a nós, enquanto autarcas, ajudar a minimizar aquilo que são as vossas dificuldades no dia-a-dia e por isso decidimos ceder este espaço”, começou por dizer o presidente da junta, João Paulo Marques.

Apesar de haver agora um local para desenvolver os seus projetos, o autarca realçou que é importante o município dar o próximo passo, no sentido de disponibilizar um local numa área de maior abrangência do público-alvo.

“Desafio o município a que, dentro da área da cidade, arranje um espaço adequado à realização das vossas atividades”, referiu João Paulo Marques aos associados d’Os Rodinhas, acrescentando: “É dentro do espaço da cidade que vocês devem realizar o vosso trabalho porque o vosso público-alvo é maior”.

Espaço que ficou vago do antigo posto médico

Depois da 4.ª edição do passeio que a associação concretizou em Coimbra, a Junta de Freguesia de Brasfemes contactou “Os Rodinhas”, disponibilizando um espaço vago, no edifício da junta, após a desativação da extensão do centro de saúde. O presidente da Associação Os Rodinhas de Portugal, Paulo Paiva, agradeceu a “sensibilidade da junta” e lembrou as “inúmeras tentativas” com a Câmara de Coimbra.

“Tivemos a amabilidade da junta, que nos contactou a propor que ficássemos com este espaço, de forma a realizarmos as nossas atividades enquanto associação. Este é um objetivo que perseguimos há cerca de seis anos. Depois de vários contactos que tivemos com a câmara e de alguns avanços, as coisas, na prática, ficaram sempre paradas”, apontou.

Paulo Paiva lembrou que a associação tem cadeiras de rodas ou canadianas ao dispor da comunidade, mas a falta de um local para organizar o material tem sido um grande obstáculo.

“Neste momento temos coisas espalhadas em vários sítios. Na prática, não resulta. É preciso uma cadeira, temos que ir a um sítio buscar. Este protocolo vai-nos proporcionar uma atividade muito mais célere dentro da comunidade que queremos representar”, referiu.

Cedência provisória já que espaço é para creche

Este protocolo de cedência de espaço não tem prazo indefinido. Isto porque, mal o espaço ficou vago, a junta avançou com um protocolo para a construção de uma creche.

João Paulo Marques afirmou que a associação deverá usufruiu do espaço durante pelo menos dois anos – tempo para limar arestas para que a construção da creche avance.

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