Há mais famílias a receber cabazes em São Martinho do Bispo

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DB/Foto de Pedro Ramos

Do ano passado para este subiu “entre 15 a 20 por cento” o número de famílias que tiveram direito a um cabaz solidário atribuído pela União de Freguesias de São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades (UFSMBRF).
União de Freguesias investiu “cerca de 17 mil euros” para dar um Natal com mais conforto às 310 famílias que, este ano, foram contempladas com esta oferta.
“Esta é uma tradição antiga que foi sendo adaptada, em termos de critérios, porque antigamente não havia tanta triagem”, explicou, ao DIÁRIO AS BEIRAS, Vítor Duarte, secretário da UFSMBRF.
Para receber o cabaz, as famílias têm de se candidatar, depois “a comissão social da freguesia faz uma análise, de acordo com os critérios” e, às candidaturas ainda se juntam “algumas famílias que são propostas”, por essa comissão. “Há muita pobreza envergonhada”, admite o edil.
Mais de três centenas de agregados familiares receberam este ano este apoio. “É um crescimento de 15 a 20 por cento. Uma tendência dos últimos anos”, diz Vítor Duarte.
“Tem tudo a ver com a conjuntura que estamos a atravessar. Fala-se da guerra, da pandemia, e tudo isso leva a que haja cada vez mais necessidade de apoio”, justifica o responsável.
O cabaz deste ano era composto por produtos como bacalhau, leite, arroz, massa, cereais, óleo, açúcar, feijão, enlatados, etc., “e um miminho: o bolo-rei, que, não sendo um produto essencial é tradição”.
Tudo isto implicou um investimento da UFSMBRF na ordem dos 17 mil euros, mas este não é o único apoio que a edilidade atribui durante o ano às famílias.
“As famílias são apoiadas mensalmente pelas Vicentinas [Associação da Sociedade S. Vicente de Paulo] com frescos, carne e peixe e nós entregamos-lhe essencialmente frango e pescado para ajudar as famílias”, refere Vítor Duarte.
Para entregar os mais de três centenas de cabazes, no largo da Junta de São Martinho do Bispo e no edifício da sede da Junta em Ribeira de Frades estiveram “muitos voluntários que vêm todos os anos”. Para além das recolhas a UFSMBRF também faz “algumas entregas ao domicílio” a quem precisa.

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