Nos últimos anos, as realizações da indústria aeroespacial da China têm feito manchetes nos media de todo o Mundo. Muitos se interrogam sobre as razões deste êxito, tendo sido agora publicado um Livro Branco que procurar responder a essas interrogações.
Trata-se do quinto Livro Branco da China sobre este tema e nele se faz o balanço das realizações do País em ciência, tecnologia e aplicações espaciais ao longo dos últimos cinco anos.
De particular interesse é que este Livro Branco propõe, pela primeira vez, que se promova a construção conjunta de uma comunidade compartilhada para o futuro da Humanidade no espaço.
Graças ao alto nível de planeamento, aos esforços dos investigadores e à abertura e cooperação internacional nos últimos cinco anos, a indústria aeroespacial chinesa entrou numa “via rápida” de inovação e desenvolvimento.
O país concluiu o sistema global de navegação por satélite Beidou, iniciou a construção de uma estação espacial e evoluiu da Lua para a exploração de outros planetas.
Aliás, o desenvolvimento aeroespacial da China é abrangente, ou seja, o país não só explora o espaço sideral, como também pesquisa o desenvolvimento de aplicações aeroespaciais. Esta exploração e o uso do espaço sideral como meta pacífica criam um futuro melhor para a Humanidade. Por exemplo, o sistema Beidou está a prestar assistência a muitos países em diversos aspectos, como previsão do tempo, viagens, logística, agricultura de precisão e emergências de catástrofes, dando um importante contributo para o desenvolvimento sustentável do Mundo.
Os dirigentes chineses entendem que o espaço pertence à Humanidade, pelo que as actividades espaciais deverão beneficiar toda a Humanidade. Assim, desde 2016 a China assinou 46 acordos ou memorandos de entendimento sobre cooperação espacial com 19 países e regiões e quatro organizações internacionais.
Também concluiu a seleção para o primeiro conjunto de projetos experimentais de cooperação internacional em ciência espacial na estação espacial chinesa.
A China afirma que nos próximos cinco anos, o Mundo testemunhará uma indústria aeroespacial chinesa cada vez mais aberta, cooperativa e compartilhada, a beneficiar toda a Humanidade.