A terceira edição do Congresso do Chega, realizado este fim de semana em Coimbra, mostrou um partido mais coeso em torno do seu líder, André ventura, mas ainda a apresentar algumas “dores de crescimento”. Sinal disso mesmo é a paragem dos trabalhos na tarde de sábado para que os militantes pudessem “descarregar o stress” no exterior das Caves de Coimbra ou a gritaria e pateadas dos trabalhos na noite de sábado que levaram à redução dos trabalhos.
Ontem mesmo, foi a questão da repetição das eleições para a Mesa da Convenção, depois do ato eleitoral da manhã de domingo ter dado empate (180 votos) entre o projeto liderado por Luís Graça (apoiado por André Ventura) e a lista B encabeçada por Rogério Matias (líder da distrital de Lisboa).
A questão levou à interrupção dos trabalhos durante a tarde (após o discurso do líder da Liga, Matteo Salvini, da extrema–direita de Itália. Consultados os mais de 300 delegados presentes, Luís Graça acabou por vencer com a obtenção de 162 votos contra os 150 de Rogério Matias.

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