“Se for aos Jogos Olímpicos este ano é uma recompensa pelo trabalho”

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Novo recorde pessoal nos 400 metros na pista coberta ( 47,48 segundos), melhor marca nacional em 2021 na mesma distância, ao ar livre, com 46,41 segundos, a quinta melhor de sempre em Portugal e, neste momento, a 4.ª melhor da Europa. Está a ser um ano 2021 em cheio?
É verdade. Está a ser um bom ano e a correr de acordo com as minhas expetativas. Agora é continuar.

O que sente por, aos 23 anos, ter já a quinta melhor marca de sempre ao ar livre nos 400 metros?
Esta marca ao ar livre tem uma sensação inexplicável, porque foi a minha primeira prova da época ao ar livre e não estava à espera de começar tão bem. Só demonstra que o trabalho está a ser bem feito e que posso correr muito mais rápido.

Há algum “segredo” para estar a atingir estas marcas?
Acho que é o segredo está mesmo na continuidade do bom trabalho e treinar cada dia mais e melhor.

O que sentiu quando, no mês de março, fez a estreia a nível individual num europeu do escalão sénior em pista coberta?
Foi uma sensação diferente de qualquer outra que tinha vivido. Já tinha ido a alguns campeonatos de equipas e em escalões mais jovens, mas estar entre “os tubarões” é outra dimensão. É outro mundo e só dá vontade de correr.

Volta à Polónia para as Word Athletics Relays, onde vai participar, no fim de semana, na estafeta mista de 4×400 metros. Que expetativas tem para essa prova?
Os objetivos que nós definimos passam por tentar ficar nos oito primeiros, era muito bom porque dava acesso direto aos Jogos Olímpicos e era isso que pretendíamos. Queremos também fazer a melhor marca nacional.

A estafeta portuguesa está atualmente em 18º lugar no ranking mundial, aspirando a uma das 16 vagas olímpicas. Acredita nesse apuramento?
Acredito nesse apuramento. Estamos todos a correr a um bom nível, tanto os rapazes como as raparigas. É a primeira vez que Portugal tem quatro rapazes abaixo dos 47 segundos. No setor feminino, a Cátia Azevedo é a melhor quatrocentista que alguma vez existiu em Portugal, por isso temos tudo para correr rápido.

Entrevista completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS

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