Coimbra: Comércio tradicional agarra-se à esperança de melhores dias

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FOTO DB/PEDRO RAMOS

Dezembro costuma ser um balão de oxigénio para os pequenos comerciantes. Na Baixa de Coimbra, as lojas precisam dos clientes que podem gastar algum dinheiro com as compras de Natal como de pão para a boca.
Este ano, com a pandemia, a situação agravou-se e o que sobra são migalhas de um pão que já foi cortado em pedaços pequenos de mais.
Com 72 anos de balcão e mais 10 de vida, José da Cunha Marques, da histórica Casa dos Enxovais, na rua Visconde da Luz, já passou por “muitas crises, mas nenhuma como esta”.
De um estabelecimento com “20 e tal empregados” resta agora José, de olhos postos num passado de sucesso e a quem o futuro amedronta. “A mim, resta–me ir embora. A recuperação vai ser menos difícil para os mais novos, que se adaptam melhor”, diz.
A pandemia é culpada mas, para o lojista, não está solteira. “Isto está mal e não é só por causa da pandemia, é dos políticos e das decisões de fazerem intervenções malucas na Baixa. E depois também não há dinheiro, as pessoas querem mas não podem comprar”, argumenta.

Notícia completa nas edições impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS

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