Opinião – A 11000 kms de casa com Coimbra no coração

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Do Mondego ao Rio das Pérolas unidos pela saudosa memória, espírito solidário, companheirismo e pelas práticas académicas assim se reúnem e soltam as cordas vocais duas vezes por ano em jantares tertúlia.
Criada no ano de 2015, a Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra na RAEM – Macau, conta já com cerca de 60 associados. Trocam-se abraços, reveem-se amigos, colegas, conterrâneos, professores, familiares, conhecidos de lá e de cá… todos têm algo em comum – Coimbra. Médicos, advogados, arquitetos, jornalistas, engenheiros, interagem e partilham experiências e conhecimento.
O menu servido é sempre escolhido a dedo com o intuito de que a refeição seja o mais portuguesa possível. Somos assim transportados a casa e a nostalgia ganha protagonismo à mesa. Nem o clima tropical e húmido de Macau impede que, nessas noites de convívio, as capas negras se passeiem.
A alma descansa quando a melodia do Fado de Coimbra nos envolve e os olhos inundam-se quando se afina a Balada de Despedida do 5º ano Jurídico na voz de José Bastos da Silva, macaense – a quem gostamos de chamar ”o nosso fadista residente”.
O grupo de Fados – Fado ao Centro apresentou-se no jantar concerto de celebração da latada de 2018. Para além das seis dezenas de associados, participaram também nesta experiência cultural amigos, simpatizantes, curiosos e amantes do Fado de Coimbra.
Infelizmente, dada a conjuntura mundial consequente da pandemia, o ano de 2020 não contou com nenhum evento capaz de nos apaziguar a saudade … mas Coimbra permanece no coração com a esperança de que a velha cabra volte a bater a Oriente.

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