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A equipa sénior feminina vai disputar, entre 10 de outubro e 14 de novembro, a subida à 2.ª Divisão Nacional. O primeiro foco está em conseguir a subida à nova prova da FPF?
Sim, temos trabalhado com esse objetivo e estamos empenhadas em conseguir o apuramento para a 2.ª Divisão Nacional, que será a primeira da história do futsal feminino em Portugal. Sabemos que a exigência é máxima, vamos defrontar adversários de grande qualidade, mas estamos motivadas e focadas.
Os treinos começaram na segunda-feira, 31 de agosto. Existiram muitas mudanças no plantel?
Da época passada transitaram praticamente todas as jogadoras, isso demonstra a nossa união e vontade de, em conjunto, elevarmos o símbolo da AAC aos mais altos patamares do futsal feminino português.
É a capitã dessa equipa. Há talento e capacidade na formação academista para chegar à 2.ª Divisão?
Temos um plantel muito coeso e com bastante qualidade. Temos jogadoras mais experientes, outras jogadoras mais novas, mas na minha opinião, somos um grupo forte e homogéneo com bastante qualidade.
Quando começou a ligação ao futsal e o que a fez optar pela modalidade?
Antes de iniciar o futsal pratiquei outras modalidades, mas após um jogo organizado em jeito de “brincadeira”, no estádio do Moreirense FC, convidaram- me para jogar futsal
num clube perto de minha terra, que é Ronfe, no município de Guimarães. Tinha 12 anos e então decidi experimentar e desde aí nunca mais deixei a modalidade.
A formação está, digamos, no ADN da Secção de Futsal. Preocupa-a o atraso e, também, as indefinições sobre a próxima época da formação devido à covid-19?
Penso que neste momento todos os clubes estão preocupados com o que pode acontecer ou não com os escalões de formação. Em primeiro lugar está a saúde e tudo faremos par cumprir com todas as regras estipuladas pela DGS e pela FPF. No entanto, esta
incerteza cria algum nervosismo nos atletas e, em termos de gestão e planeamento da época, fica tudo bem mais complicado. Estamos atentos à evolução do panorama nacional e gostaríamos que os nossos escalões de formação estivessem em competição o
mais rápido possível, o que seria bom sinal.
Quantos escalões estiveram a competir na última temporada?
Tivemos oito escalões e um total de dez equipas: petizes, traquinas, benjamins,
infantis (duas equipas), iniciados (duas equipas), juvenis, juniores femininos e seniores femininos.
Para a época 2020/2021, os escalões vão ser os mesmos?
Sim, com a previsão de abertura de mais uma equipa de juvenis.
Cinco anos como jogadora, seis como treinadora na Académica. Coimbra é a
sua “segunda casa”?
Encontrei na Académica a minha segunda família. Fui muito bem recebida e, ao longo deste tempo, senti sempre um carinho especial por toda a família do futsal da AAC. É, sem dúvida, a minha segunda casa.
DR- Para além de coordenadora e capitã da equipa sénior, Sónia Ferreira treina os infantis e os iniciados da Académica
Pode ler a entrevista completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS
