Reabilitação de Coimbra B vai à Assembleia Municipal

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O PSD quer que a Assembleia Municipal de Coimbra de hoje reverta o acordo básico estabelecido pela Câmara com a Infraestruturas de Portugal (IP) para a reabilitação da estação ferroviária de Coimbra B, aprovado esta segunda-feira pela câmara.
Numa nota enviada à comunicação social, o presidente da Comissão Política de Secção do PSD Coimbra, Carlos Lopes, anuncia que “o grupo municipal do PSD e PPM vão apresentar formalmente” um requerimento à Assembleia Municipal “com vista à apreciação dos pontos relativos” à “desafetação” da estação de Coimbra A (vulgarmente também identificada por Estação Nova), no âmbito do projeto de “Metrobus” e das obras da IP em Coimbra B (Estação Velha).
O PSD assume, assim, a sua “completa dissonância com as obras de fachada previstas (para a Estação Velha), que condenam Coimbra a manter um apeadeiro como porta de entrada principal na cidade”, afirma.
Recorde-se que a câmara de Coimbra aprovou anteontem o projeto de renovação da estação de Coimbra B, da responsabilidade da IP, cujo projeto prevê a “renovação substancial da estação e das suas instalações, a melhoria dos acessos viários e pedonais – incluindo passagem inferior para passageiros – e a integração plena com o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) e outros meios de transportes públicos e particulares”, para tornar a infraestrutura num “importante complexo intermodal” da cidade e da região Centro.
Com uma “estimativa orçamental global da IP de 38,6 milhões de euros”, o empreendimento inclui o projeto de execução do troço entre Coimbra B e a Portagem, na Baixa da cidade, do SMM, que preconiza a criação de um sistema de transporte público com recurso a autocarros elétricos (Metrobus).
Para o PSD, “as decisões estratégicas de âmbito municipal”, como é o caso, “devem merecer a devida ponderação e deliberação pela Assembleia Municipal”, no âmbito das suas “atribuições legais e regulamentares”, sustenta. “Manter Coimbra B é um erro estratégico” para a cidade, pela “perda de conectividade económica e funcional com a rede de alta velocidade, com o porto da Figueira da Foz e novas zonas logísticas empresariais”, alegam os social-democratas, que também consideram que esta gare “não garante uma estação central multimodal”, nomeadamente com o “metro bus”, com autocarros e “novos conceitos de mobilidade elétrica”.
Impõe-se a construção de uma nova estação central, criando “uma nova polaridade urbana no concelho, reabilitando e revalorizando a zona industrial da Pedrulha e acrescentando funções económicas e sociais de enorme valia para o futuro de Coimbra”, sustenta. “Manter Coimbra B não cumpre o Plano Diretor Municipal”, afirma ainda o PSD, criticando “a ausência confrangedora de qualquer fundamento racional para a aceitação de um projeto de péssima qualidade proposto pela IP – não cumprindo qualquer desígnio ambiental nem social relevantes no processo de obras cosméticas de Coimbra B”.

Notícia completa na edição impressa de hoje

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